O presidente da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Secional São Paulo), Leonardo Sica, esteve na noite desta quinta-feira (16) na cerimônia de posse da 122ª gestão do Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco.
Sica compôs a mesa ao lado de Julia Wong, empossada presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, ladeada por Mariana Belussi, ex-presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto; Celso Campilongo, diretor da Faculdade de Direito da USP; Bianca Borges, presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo; Pedro Ferreira, diretor de relações internacionais da União Nacional dos Estudantes; e Paulo Pereira, secretário executivo do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável). A chapa que atuou em 2024 foi reeleita, com Wong ocupando a cadeira da presidência.
Antes das assinaturas da posse, o evento teve a exibição de um vídeo, mostrando as atuações do Centro Acadêmico XI de Agosto ao longo de sua existência, com suas conquistas no âmbito estudantil e também em momentos históricos do Brasil, como a participação no movimento Diretas Já! e, mais recentemente, com os chamados “caras pintadas”, que foram às ruas pelo impeachment do presidente Fernando Collor de Mello.
Saudado pelo diretor da universidade como o primeiro ex-aluno da São Francisco a presidir a OAB SP nos últimos 30 anos, Leonardo Sica ressaltou a importância da presença da Ordem no evento. Ele falou aos alunos do auditório e aos integrantes da chapa sobre as suas experiências como estudante de Direito e finalizou reafirmando a importância da presença de instituições nos diferentes âmbitos de uma sociedade democrática.
“Eu queria agradecer a todos da nova chapa, pela dedicação de seu tempo para esse trabalho. Quero aproveitar para fazer um reconhecimento de pessoas que têm a capacidade de colocar uma agenda coletiva acima das agendas individuais e ter a inteligência de encaixar as agendas individuais legítimas em questões maiores”, afirmou. “Esse é um recado, principalmente para as novas gerações, para que cultivem a importância de investir na vida institucional. E muitas vezes a vida institucional começa no centro acadêmico. Não há outra maneira de melhorar as nossas vidas, do nosso bairro, da nossa cidade, numa sociedade como a nossa, que não pela via institucional”, finalizou.
