O momento dos 30 “acelerados” colocarem seus conhecimentos à prova chegou. Na tarde do último dia 10 de julho, o auditório da sede da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Secional São Paulo) foi palco para os participantes do projeto Aceleradora de Escritórios exporem os projetos comerciais de seus escritórios, o tão esperado pitch, que encerrou os três meses de formação em empreendedorismo jurídico.
Sob a análise de uma banca formada pelo Comitê da Aceleradora e de advogados convidados, os participantes fizeram suas propostas de contratação de serviços. A base para avaliação foram os critérios estabelecidos em edital, como adequação e detalhamento do plano de trabalho, experiência e qualificação do escritório, efetividade das metodologias ágeis, capacidade de atendimento, além de inovações e soluções para as demandas jurídicas do cliente em questão, a FlyCar, do setor automotivo.
Para a secretária-geral da OAB SP, Daniela Magalhães, a escolha desse formato para a finalização da Aceleradora foi um termômetro para avaliar se os “acelerados” absorveram os conteúdos transmitidos ao longo dos últimos três meses. “A partir do pitch, conseguimos medir se o programa está sendo útil ou não para a advocacia, e tivemos o resultado que sim”.
Além disso, Magalhães pontua que o modelo de apresentação é um importante exercício para o dia a dia dos advogados. “A nossa classe trabalha muito com oralidade, em reuniões, então esse foi um desafio a mais que eles tiveram na Aceleradora. A apresentação de projeto, o envio de proposta de honorários, situações super importantes da rotina da profissão”, diz a secretária-geral da Secional paulista.
Elaine Cândido, inscrita na subseção de Itaí e uma das premiadas no projeto, confirma o caráter desafiador da apresentação. “Isso foi algo muito fora da nossa realidade, que nunca vivenciamos. Por outro lado, durante o programa foram oferecidas muitas ferramentas que auxiliaram na hora da montagem da proposta”, pontuou a participante, que também destacou o uso de ferramentas de inovação, como Inteligência Artificial e de métodos ágeis para a estruturação de um bom plano.
Feedback
Ao final das apresentações dos sete grupos, foi momento dos participantes receberem um retorno sobre as propostas feitas. Ao mesmo tempo, o comitê organizador da Aceleradora também recebeu considerações dos “acelerados” que já estão colocando em prática os aprendizados e obtendo resultados positivos em seus negócios.
Lílian Gonçalves Mello, inscrita na subseção de São José do Rio Preto, relatou como a sua rotina de trabalho mudou com os aprendizados obtidos a partir da Aceleradora. “As coisas estão acontecendo já, e a sensação de ter aprendido e colocado em prática é muito boa, com um resultado surreal. A Aceleradora nos deu um poder da ambiência e é transformador compartilhar o que acreditamos com quem tem o mesmo pensamento que a gente”, contou emocionada após as apresentações.
Conhecimento na prática
A presidente da Secional paulista, Patricia Vanzolini, ressalta o caráter replicador do projeto da Aceleradora de Escritórios. “Essa é uma experiência qualitativa. Ela é a vida de cada um e o quanto cada um aprendeu. A OAB SP tem como propósito a dignificação da advocacia e nós estamos trabalhando aqui para que cada advogado entenda a sua força e competência, para brilharem por seus próprios méritos”, frisa Vanzolini.
Já com a segunda turma em execução, Magalhães destaca que o desafio agora é escalar o projeto para que mais advogados sejam impactados pela iniciativa. “Queremos levar isso para um número maior de advogados e advogadas de todo o estado, tendo a confirmação de que a OAB SP pode transformar a vida dos advogados”, conclui a secretária-geral.
O grupo vencedor da primeira edição da Aceleradora de Escritórios, formado por Adão Candido de Souza, Elaine Cândido, Gabriel Augusto Lima Benelli e Letícia Gomes Rosseto, recebeu como premiação notebooks, fornecidos a partir de parceria com a Guima Conseco.
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