A Ouvidoria das Mulheres Advogadas da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo) completa um ano de funcionamento no próximo mês como um canal fundamental para o recebimento e encaminhamento de denúncias relacionadas à discriminação de gênero no exercício da advocacia. O serviço, que já recebeu 32 denúncias desde sua instalação em abril de 2024, tem como principal objetivo acolher e encaminhar casos de violência, assédio, perseguição e outras questões que afetam advogadas no ambiente de trabalho.

Segundo os registros do órgão, os casos mais recorrentes envolvem perseguição e ameaças por parte de colegas homens, assédio moral no ambiente de trabalho e uso de termos ofensivos e discriminatórios em petições.

A atual ouvidora das mulheres advogadas, Isabel Cristina Sartori, reforça que, além de acolher a advogada, que muitas vezes está fragilizada, a ouvidoria encaminha e acompanha as denúncias. “Sempre buscamos o diálogo tanto com as instituições, que fazem alguma prática nesse sentido, quanto com agressores. E nós sempre acompanhamos essas demandas, buscando uma solução para a questão”, afirmou.

Para garantir mais agilidade e transparência no tratamento das demandas, desde janeiro, as denúncias passaram a ser formalizadas exclusivamente no sistema da Ouvidoria, no site da OAB SP, e não mais por e-mail. A mudança teve o objetivo de fortalecer o acolhimento e a resposta eficiente às solicitações, assegurando um canal acessível e confiável para todas as advogadas. Também é possível tirar dúvidas sobre o atendimento pelos telefones (11) 3291-8230 / 8231 ou de forma presencial. O endereço da Ouvidoria é Praça da Sé, 385, 8º andar, em São Paulo.

Confira aqui o Regimento Interno da Ouvidoria das Mulheres Advogadas da OAB SP