Homenagem

01 de abril de 2025 - terça

Em despedida da des. Maria Cristina Zucchi, OAB SP reforça o pioneirismo da magistrada em sua atuação

Leonardo Sica e Patricia Vanzolini representaram a Ordem Paulista em solenidade que encerrou o ciclo de 23 anos de atuação da profissional no TJSP

Leonardo Sica esteve presente na despedida da desembargadora Maria Cristina Zucchi, ocorrida nesta segunda-feira (31). Foto: PS/TJSP

A primeira mulher eleita a ocupar o Órgão Especial do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), escolhida a partir de indicação por lista do Quinto Constitucional da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo), encerrou sua carreira na magistratura nesta segunda-feira (31). Após 23 anos de atuação no TJSP, a desembargadora Maria Cristina Zucchi fez história durante toda a sua trajetória profissional. A cerimônia aconteceu no Palácio de Justiça de São Paulo e contou com as presenças do presidente da Ordem paulista, Leonardo Sica, e da conselheira federal por São Paulo, Patricia Vanzolini.

Patricia Vanzolini, conselheira federal por SP, enfatizou a representatividade de Zucchi no cargo ocupado no Tribunal de São Paulo. Foto: PS/TJSP

Vanzolini, que falou em nome da OAB SP, destacou a importância e simbolismo que a magistrada tem para todas as mulheres atuantes na justiça paulista. “Por ser mulher e desembargadora membro do Quinto Constitucional a senhora deixa aqui no Tribunal uma lição muito importante, a de que não há distância entre homens e mulheres. Competência, dedicação, caráter e sensibilidade são características de todos e todas que decidem se dedicar à carreira jurídica”, disse. A desembargadora que, segundo a conselheira federal, “foi emprestada à magistratura por esse período”, agora é recebida de volta pela advocacia com muita alegria.

O presidente do TJSP, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, ressaltou o trabalho de Zucchi também à frente do Núcleo de Atendimento Psicossocial aos Magistrados e Funcionários do Tribunal de Justiça de São Paulo (Nuapsi), como coordenadora da comissão responsável. “Nossos magistrados aposentados ainda têm muito a oferecer à nossa magistratura. O cordão umbilical com o Tribunal não se rompe”.

A magistrada homenageada relembrou que o seu sonho se transformou num exemplo a todas as mulheres que vieram depois. “Fui a primeira magistrada eleita para o órgão especial do nosso Tribunal. Atrás do sonho veio a vitória pioneira, em nome de todas as minhas colegas magistradas, deixo essa eternidade na memória do TJSP. Hoje vejo as magistradas paulistas cada vez mais passando pelas portas do Tribunal”, reforçou Zucchi.


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