Na avaliação da OAB SP, os serviços forenses não foram normalizados nessa segunda-feira, como se pretendia, reforçando a necessidade da suspensão dos prazos processuais. “ Entendemos que a decisão do TJ-SP de não conceder a suspensão de prazos porque reforçaria o movimento grevista, somente tem trazido danos ao jurisdicionado e à advocacia, posto que para os servidores a reação de desestímulo se deu pelos descontos em folha dos dias parados. Assim sendo, a Ordem reafirma hoje (14/6) a necessidade de o Tribunal suspender de prazos processuais como medida para preservar direitos, a exemplo do que fizeram o TRF-3 (Justiça Federal) e TRT-2(Justiça Trabalhista)”, afirmou D´Urso.
Nesta segunda-feira (14/6), o TJ-SP divulgou novo comunicado suspendendo os prazos na segunda e terça-feiras(15/6). O Tribunal tem feito suspensões pontuais de prazo, sendo que essas ocorreram na última quarta-feira (9/6), quando cerca de 80 grevistas invadiram o prédio do fórum João Mendes, que permaneceu fechado, até sexta-feira (11/6), quando os manifestantes deixaram o edifício.
O presidente da OAB SP já oficiou duas vezes do Tribunal pedindo a suspensão de prazos, nos dias 5 e 10 de maio..A Ordem considera justa e apóia as reivindicações dos servidores da Justiça, de reposição salarial (20,16%), plano de cargos e carreira e melhores condições de trabalho, mas não admite a greve .