A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Marília recebe o evento “A importância da Justiça Restaurativa na criação de comunidades mais saudáveis promovendo a diminuição da violência”, na próxima terça-feira (28).
O evento será realizado na sede da 31ª Subseção, localizada na Rua Gonçalves Dias, número 400, no Centro de Marília. O horário de início é às 19h.
Inicialmente a palestra estava prevista para o último dia 22, mas na data uma tempestade provocou a falta de energia na região central da cidade, afetando os serviços prestados pela Casa da Advocacia e Cidadania de Marília.
A iniciativa para realização é da Comissão de Justiça e Práticas Restaurativas da OAB Marília, com apoio de CW15 – Coworking.
O assunto será discutido pelos advogados: Doutora Flávia Denis Cardoso, pela Doutora Tereza Cristina Albieri Baraldi e pelo Doutor Luciano Braz da Silva.
Flávia é especialista e instrutora em Justiça Restaurativa e facilitadora em processos circulares pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, bem como presidente da Comissão responsável pelo evento.
Tereza é Mestre em Educação e em Direito, Doutora em Educação. Foi Delegada de Polícia Professora da Academia de Polícia.
Luciano é doutor pela PUC-SP, pós-doutorando pela USP, pesquisador e escritor.
Aos participantes é solicitada a doação de um quilo de alimento não perecível.
Como tradicionalmente é feito em eventos na Casa da Advocacia e Cidadania, toda a arrecadação será encaminhada para entidade assistencial parceira da OAB Marília.
Justiça Restaurativa
A Justiça Restaurativa não é apenas um método de solução de conflitos, apesar de conter uma gama deles. Trata-se de um modo de gestão de conflitos, além de um conjunto de princípios e práticas que por meio da participação, engajamento e deliberação permite construir a Justiça de forma conjunta por meio do diálogo.
"Transformação de relacionamentos, do relacionamento meu comigo mesmo, meu com o meu próximo, meu com o ambiente e com a coletividade que estou inserida", explica a presidente da Comissão.
A Justiça Restaurativa, de acordo com ela, "busca investigar a motivação desses conflitos e violências, focando nas necessidades de todos os envolvidos, na responsabilização daquele que contribuiu para ocasionar um dano e no engajamento da comunidade para que, as circunstâncias danosas, não venham a acontecer novamente".
"E é isso que a Justiça Restaurativa nos proporciona, a solução de conflitos através da 'não violência' visando disseminar 'a cultura de paz'", conclui.